maquiavel
Com base na observação de procedimentos da ação dos grandes homens (os líderes, no dizer de Maquiavel) e no conhecimento adquirido pela leitura de tal ação em diferentes momentos da história, o segundo secretário do Dieci fundamenta sua teoria do poder. Esta tem dois princípios básicos: a legitimidade e a organização.
Legitimidade implica em saber o Príncipe ser aceito como poder pelos dominados. Organização implica em ter boas leis e boas armas. Boas leis, na ótica de Maquiavel, são os que asseguram o poder centralizado e boas armas são aquelas inteiramente fieis e obedientes ao Príncipe. É uma fórmula quase matemática que possibilita a quem souber utilizá-las o exercício do poder.
Portanto, não basta à legitimidade e a organização, só o Príncipe que saiba atuar de acordo com a necessidade do momento (tiver virtù) será capaz de neutralizar o imprevisível (a fortuna). Virtù e fortuna constituem as categorias ontológicas que fundamentam a teoria política proposta em O Príncipe.
Discurso da Servidão Voluntária
Será a liberdade inerente ao homem?!
(Com base no texto: Discurso da Servidão Voluntária - Etienne de La Boétie)
Uma pergunta na qual, acredito que, várias pessoas já se perguntaram: “O que dá poder a um rei? E o que faz um servo ser um servo?”. O cargo de rei passa de geração em geração, por eleição do povo ou por guerra. E segundo o texto Discurso da Servidão Voluntária, “A primeira razão pela qual os homens servem voluntariamente é que nascem servos e são criados na servidão”.
Infelizmente é óbvio o porquê um rei se torna um tirano ao consegui-lo em uma guerra, ou por sucessão de raça. Já que, ele entra ou nasce em meio à tirania. Porém quanto àquele cujo poder vem do povo, não é melhor. Ao fato de que ao se tornar soberano, vê-se ‘banhado’ em tanto poder, e supera os outrostiranos, no sentido ruim disso.
“Em primeiro lugar creio não haver dúvida de que, se vivêssemos com que os direitos que recebemos da natureza e segundo