maquiavel

1249 palavras 5 páginas
Thomas More, por vezes latinizado em Thomas Morus ou aportuguesado em Tomás Morus (Londres, 7 de Fevereiro de 1478 — Londres, 6 de Julho de 1535) foi homem de estado, diplomata, escritor, advogado e homem de leis, ocupou vários cargos públicos, e em especial, de 1529 a 1532, o cargo de "Lord Chancellor" (Chanceler do Reino - o primeiro leigo em vários séculos) de Henrique VIII da Inglaterra. É geralmente considerado como um dos grandes humanistas do Renascimento. Foi canonizado como santo da Igreja Católica em 19 de Maio de 1935 e sua festa litúrgica celebra-se em 22 de Junho.
Thomas More passou à história universal como autor da "Utopia", publicada em cerca de 1516, obra em que criou um reino-ilha imaginário cuja sociedade funcionava de modo justo e perfeito.

Utopia tornou-se uma palavra comum do vocabulário universal para designar sociedades perfeitas ou ideais, embora impossíveis. Na obra de More, os estudiosos atuais vêem uma sociedade que se opunha à da Inglaterra de sua época ou uma sátira a esta mesma sociedade.

O escritor é considerado também um grande advogado, embora não existam evidências do fato, já que todos os processos em que participou se perderam. Em 1520, Thomas More passou a freqüentar a corte do rei inglês Henrique 8o e recebeu o título de cavaleiro no ano seguinte.

Como pensador, ele estava ligado às idéias humanistas do Renascimento Foi grande amigo do filósofo Erasmo de Roterdã, que a ele dedicou sua obra-prima, "O Elogio à Loucura". A amizade entre ambos abalou-se posteriormente, à medida em que More aderiu a uma ortodoxia religiosa, enquanto Erasmo tornou-se um crítico da Igreja católica. Por sua vez, More tornou-se um crítico das reformas protestantes, escrevendo ataques a Lutero e a todos aqueles que quisessem colocar o direito comum acima do direito canônico.

Foi brevemente chanceler da Inglaterra, entre 1529 e 1532, e o seu mandato distinguiu-se apenas pela persistente perseguição de hereges e heresias. Esse é talvez o

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