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No final da década de 80, precisamente no ano de 1988, o Brasil ganha uma nova Constituição Federal, a qual ampliou o direito de acesso ao Ensino Fundamental para todos os cidadãos, independentemente da idade, colocando assim a Educação de Jovens e Adultos no mesmo grau de importância das demais modalidades de ensino.
O destaque ganho pela Educação de Jovens e Adultos, desencadeou a necessidade de uma nova concepção de ensino, com o objetivo de que cada vez mais jovens e adultos pudessem se apropriar do conhecimento e de que sua interação na sociedade letrada fosse garantida e efetiva.
Segundo Oliveira (1998), os alunos da Educação de Jovens e Adultos são conceituados como sendo um grupo homogêneo, quando nos referimos às características sócio-culturais, pois é composto em sua maioria, por migrantes de zonas rurais, principalmente da região nordeste, trabalham em ocupações pouco qualificadas e possuem uma história descontínua e mal sucedida de passagem pela escola.
Se quanto as suas características sócio-culturais sabemos claramente quem é o aluno da Educação de Jovens e Adultos, mas quando analisamos suas características referentes ao domínio da escrita, parece que não estamos lidando com um grupo formado por indivíduos muito semelhantes entre si, ou seja, formam um grupo heterogêneo.
Outras características podem ser destacadas com relação ao aluno da EJA, por exemplo, o fato desses indivíduos muitas vezes não valorizarem o que sabem, ou seja, o conhecimento adquirido fora do ambiente escolar por acreditarem que o único