Mapas conceituais
Tânia Barbosa Salles Gava, Crediné Silva de Menezes, Davidson Cury Departamento de Informática – UFES Vitória – ES – Brasil t_salles@zaz.com.br, credine@inf.ufes.br, dede@inf.ufes.br
Resumo. Este artigo discute o uso de mapas conceituais como ferramenta metacognitiva no contexto Educacional. O artigo faz uma reflexão sobre a manifestação de idéias e sua representação na forma de mapas, além de propor três aplicações, a saber: como ferramenta para a indexação dos conteúdos envolvidos em um ambiente virtual de aprendizagem, como apoio à revisão bibliográfica e como apoio ao desenvolvimento de Projetos de Aprendizagem. Indicamos ainda outras possíveis aplicações, onde os mapas podem trazer contribuições através da redução da sobrecarga cognitiva e da amplificação de nossas habilidades cognitivas. Palavras-chave: mapas conceituais, organizadores de conhecimento, aplicações de mapas conceituais na Educação.
1. Introdução O processo de ensino-aprendizagem é desenvolvido segundo várias etapas, dentre as quais podemos citar o contato do estudante com o conhecimento existente sobre o objeto de seu estudo (que em geral é denominado de conteúdo), o estudo e a análise desse conteúdo e a externalização do conhecimento do estudante sobre o assunto em questão. Na educação tradicional, também denominada conteudista, quer seja em cursos a distância ou presenciais, esse conteúdo é disponibilizado na forma tradicional de páginas, constituindo um documento na forma de hipertexto ou hipermídia. A externalização do conhecimento do estudante é um processo de transformação do conhecimento tácito para o conhecimento explícito. O Conhecimento Tácito é um conhecimento difícil de formalizar, o que dificulta sua transmissão e compartilhamento com outros. Exemplo: conclusões, insights e palpites. Já o Conhecimento Explícito refere-se ao conhecimento transmissível em linguagem formal ou sistemática (NONAKA &