Maoé

RUAS
ESCURAS

Hígor Lelles Roque de Oliveira

Prólogo
A noite ventava muito e as ruas ficavam a cada instante mais perigosas, as pessoas estavam indo o mais rápido possível para seus lares. A tempestade que se seguia era tenebrosa. Charlie estava com se filho Will entre essas ruas, a água da chuva começou a cair, e era hora de voltar para casa. - Pai, vamos logo, a chuva vai apertar e vamos chegar encharcados em casa. – Will trajava uma blusa de frio preta com capuz, sua calça estava começando a ficar molhada por conta das possas de água. Ele tinha apenas seis anos, e morava perto dali. Eles foram a um comércio, e Will só se interessou nas balas. - Will me escute. Você vai correr até em casa, vai falar para sua mãe fechar a porta e diga a ela que já estou chegando. – Charlie era um cara mais velho, era o que aparentava. – Eu preciso fazer algo antes. – “vai meu filho, e reze por mim”.

Will saiu correndo rumo ao norte, Charlie continuou ali, e a chuva ficava mais forte. Depois de certo tempo Charlie foi andando em direção ao sul, que aparentava mais chuvoso, pelo menos era o que o céu tentava dizer. “Se Will conseguir chegar, Loren ficará preocupada e é perigoso sair para me procurar”. Demorou um tempo até chegar a uma casa, que aparentava velha. Abriu a porta e entrou, lá dentro se encontravam dois caras, trajando preto em todo corpo, além de uma toca na cabeça. - Diga Charlie, o que você quer. – Falou o primeiro homem, que estava sentado no sofá que se encontrava em frente a uma televisão desligada. - Você sabe Lino. O tempo, o mundo, essa tempestade. São só sinais do que o pior está por vir. Temos que fazer algo para mudar. Mas me pergunto o quê? – Charlie olhou para o homem que estava em pé. – E quem é você? - Deixe eu o apresentar senhor, esse é Mark Dingher, famoso por seu talento em escrever. Procurei-o vários dias por aí. Mas como o senhor me pediu,