Discurso Dilma
Leia a íntegra do discurso de Dilma na Assembleia-Geral da ONU
DE SÃO PAULO
A presidente Dilma Rousseff criticou nesta terça-feira os Estados Unidos por promover a espionagem de telefones e dados de internet da Presidência da República e da Petrobras, e defendeu a criação de um marco de internet para evitar novos abusos.
A brasileira ainda comentou sobre a crise síria, as manifestações no Brasil em junho e a política de desenvolvimento sustentável.
Leia a íntegra do discurso da presidente:*
Embaixador John Ashe, Presidente da 68ª Assembleia-Geral das Nações Unidas,
Senhor Ban Ki-moon, Secretário-Geral das Nações Unidas,
Excelentíssimos Senhores Chefes de Estado e de Governo,
Senhoras e Senhores,
Permitam-me uma primeira palavra para expressar minha satisfação em ver um ilustre representante de Antígua e Barbuda --país que integra o Caribe tão querido no Brasil e em nossa região-- à frente dos trabalhos desta Sessão da Assembleia-Geral.
Conte, Excelência, com o apoio permanente de meu Governo.
Permitam-me também, já no início da minha intervenção, expressar o repúdio do governo e do povo brasileiro ao atentado terrorista ocorrido em Nairóbi. Expresso as nossas condolências e a nossa solidariedade às famílias das vítimas, ao povo e ao governo do Quênia.
O terrorismo, onde quer que ocorra e venha de onde vier, merecerá sempre nossa condenação inequívoca e nossa firme determinação em combatê-lo. Jamais transigiremos com a barbárie.
Senhor Presidente,
Quero trazer à consideração das delegações uma questão a qual atribuo a maior relevância e gravidade. Recentes revelações sobre as atividades de uma rede global de espionagem eletrônica provocaram indignação e repúdio em amplos setores da opinião pública mundial.
No Brasil, a situação foi ainda mais grave, pois aparecemos como alvo dessa intrusão. Dados pessoais de cidadãos foram