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Na Europa Marjane não encontra a realidade que exatamente gostaria, já que começa a morar em um internato de freiras,e encontra algumas dificuldades na adaptação a vida na Europa, já que esta distante da sua família e do seu país. Na Europa tem as suas primeiras experiências amorosas, as quais se mostram decepcionantes para ela posteriormente. Devido ao seu espírito revolucionário e rebelde, na escola acaba se identificando com jovens que procuravam um estilo de vida contestador dos modelos tradicionais. Principalmente devido ao seu espírito rebelde acaba passando por dificuldades econômicas e sociais. Em viena, com coração desfeito, a solidão e a nostalgia tornam a vida tão difícil para ela que decide voltar ao Irão – o Irão de 1988, após o massacre de presos políticos pelo regime, depois da guerra com o Iraque. Diante da situação do país e das frustrantes situações que enfrentou na Europa, Marjane entra em um retraimento emocional que a faz ficar absorta. É nesse momento que “Deus” com Marx para mostrá-la que a vida continua. A partir daí volta à ativa, decidindo entrar na universidade. Seu espírito revolucionário e contestador a acompanha aonde quer que se encontre; assim não é diferente na universidade, onde defende os direitos femininistas mesmo sendo rechaçada pelo regime. Assim, por meio de atitudes simples, mais expressivas, Marjane mostra o seu espírito revolucionário queor Ana Lucia Santana
Persépolis narra de forma singela passagens autobiográficas da autora do livro em quadrinhos que deu origem a esta animação inteligente e brilhante, Marjane Satrapi. Ela também dirige o filme, ao lado de Vincent Paronnaud. A adolescência de Satrapi desfila por cenários que testemunham a ditadura imposta pelo Xá no Irã e a posterior irrupção do regime