mao a obra
Eu, como vários colegas já treinados, passamos o olhar pelo texto e já sabemos... É só digitar a frase chave no Google e eis que surge a confirmação do plágio! Creio que essa atitude dos alunos deveria provocar, no mínimo, uma reflexão. Farei aqui a minha, sem a menor pretensão de apresentar respostas finais para as questões levantadas.
A primeira delas refere-se à definição de plágio. Segundo o dicionário Aulete, uma das definições é: “Apresentação de imitação ou cópia de obra intelectual ou artística alheia como sendo de própria autoria.” No caso dos trabalhos acadêmicos, chamamos de plágio quando há cópia da obra no todo, ou seja, a simples transcrição de algum artigo; existe o chamado “plágio mosaico” que consiste na composição do texto por meio de vários trechos de parágrafos plagiados; há também plágio quando o texto é reescrito em algumas partes, mas mantém trechos do original. Em ambientes acadêmicos, considera-se plágio quando o autor não faz as referencias bibliográficas de forma correta, ou seja, apresenta ideias de outros autores como se fossem suas. Mas será que essas pessoas entendem que, segundo a definição apresentada, o que fazem é considerado plágio?
As causas desse fenômeno exigem nossa reflexão. Por que os alunos plagiam trabalhos? Muitos são os motivos, e creio que o principal deles é a preguiça. Para que digitar tudo, fazer um trabalho, se esse já foi feito por alguém, está prontinho, é só copiar e entregar? Essa discussão também nos remete ao sentido que os alunos dão às atividades acadêmicas. Ou seja, para