Manual para entrevista clínica e psicologica
INTELECTUAL LIMÍTROFE
GERUSA ISABEL LAMB MASS
RUDINEI VALDIR MASS
Retardo mental
A Organização Mundial de
Saúde - OMS (1993) define o retardo mental como uma condição de desenvolvimento interrompido ou incompleto das capacidades mentais, que se manifesta pelo comprometimento das habilidades cognitivas que são adquiridas ao longo do desenvolvimento na infância e na adolescência.
Os testes mentais referem-se ao quociente intelectual do indivíduo: Binet e
Simon estabeleceram, pela primeira vez, o conceito de quociente intelectual (QI), por meio de provas que relacionavam a idade cronológica e a mental, introduzindo os termos clássicos: débeis mentais, imbecis e idiotas, termos estes que caíram em desuso devido ao caráter pejorativo que passaram a assumir.
Deficiência mental profunda: QI ≤ 25
Deficiência mental severa: QI ≤ 40
Deficiência mental moderada: QI ≤ 55
Deficiência mental leve: QI ≤70
Deficiência mental limite: QI ≤ 85
Incidência
Os casos limítrofes e DM leve constituem
dos casos de DM.
Cerca de 6 a 7% da população apresenta QI limítrofe, conforme determinado pelo teste de Stanford-Binet ou pelas escalas Wechsler.
Inteligência Limítrofe
“tais indivíduos não são considerados deficientes mentais, e muitos deles não revelam dificuldades especiais na vida, apenas as demonstram quando confrontados com exigências cognitivas mais complexas e sofisticadas.”
ETIOLOGIA
Fatores genéticos cada vez mais parecem desempenhar um papel importante nos déficits intelectuais. Privação ambiental e exposições a infecções e tóxicos também contribuem para o prejuízo cognitivo. Estudos com gêmeos e crianças adotadas confirmam as hipóteses de que muitos genes contribuem para o desenvolvimento de um QI em particular.
Fatores orgânicos, como danos do Sistema Nervoso
Central também são considerados como possíveis desencadeadores dos déficits intelectuais.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
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