Manual de sociologia
A obra do Educador (psicanalista, teólogo, escritor brasileiro e doutor em Filosofia), Rubem Alves, tem como objeto a filosofia da ciência. Ele, que sempre se ocupou com questões voltadas ao filosófico, conforme se vê em outras publicações (Alegria de ensinar; Conversas com quem gosta de ensinar; Estórias de quem gosta de ensinar; O que é Religião?), procura nessa obra, abordar as dificuldades encontradas nos caminhos da Filosofia da Ciência, enveredando numa linguagem simples, de fácil entendimento, tornando o texto compreensível a todos os tipos de leitores.
No Capítulo I e II, ele descreve o senso comum e a ciência. Desmistifica a figura do cientista, quando fala que a ciência não acredita em magia, e que pessoas comuns, transformam os cientistas em mito, tornando, de fato, perigoso esse caminho, devido à indução do comportamento e inibição do pensamento. Cientistas são como pianistas que resolveram especializar-se numa técnica só. Quando nos define que a ciência é uma metamorfose do senso comum, uma especialização daquilo preconcebido faz-nos perceber em sua inferência com relação ao senso comum, que este é simplesmente, aquilo que não é ciência. Conclui-se dessa forma, que a ciência depende do senso comum, mas, este, não depende dela. Ademais, os dois são expressões da mesma necessidade básica, a de compreender o mundo para assim viver melhor e sobreviver. Ele nos diz que imprescindível para o cientista, é ter a capacidade de perceber e formular problemas com clareza. Por diversas vezes, ele nos remete à necessidade do pensamento, ainda que, só o fazemos quando nos encontramos diante de algum problema quando alguma