Manual de sociologia
O desenvolvimento e avanço tecnológico em Diagnóstico por Imagem trouxe grandes avanços na área de neurorradiologia, disponibilizando novas ferramentas diagnósticas em tomografia computadorizada e ressonância magnética.
Deve ser feita por exames especiais, porém o exame de neuroimagem de escolha para hidrocefalia é a ressonância magnética (RNM), na qual mostra a anatomia da região de tronco cerebral, cerebelo e região cervical, comumente afetada pela hidrocefalia, confirmando diagnóstico, superiores devendo ser realizado em todos os casos de suspeita diagnóstica.
O líquido cefaloraquidiano (líquor) é produzido constantemente, entre as membranas pia-máter e a aracnóide constituindo espaço sub-aracnóideo, que contém o líquor.
É produzido pelo plexo coróide no terceiro e quarto ventrículos e nos ventrículos laterais a uma velocidade de cerca de 600ml por dia.
Através dos forames de Magendie e Lusca o líquor atinge a base do cérebro e o espaço sub-aracnóideo espinhal, retornando para as cisternas basilares e deixando o neuroeixo através das granulações aracnóideas localizadas no seio sagital superior. Se estas vias de drenagem do líquor forem obstruídas em algum ponto, o fluído se acumula nos ventrículos do cérebro, causando neles um inchaço - resultando na compressão do tecido ao redor. Em bebês e crianças, o crânio se alargará; o mesmo não ocorre em adultos devido os ossos estarem completamente formado.
Existem muitas razões pelas quais podem ocorre episódios de hidrocefalia, como tumor cerebral, meningite, prematuridade ou mesmo casos de hidrocefalia congênita que causam inchaço dos tecidos circundantes, podendo bloquear as vias de drenagem do líquor, estas obstruções pode acarretar no aumento da pressão intracraniana, gerando sintomas como cefaléia, vômitos e alterações do estado mental, além de crises convulsivas, paresias e outros déficits neurológicos focais .
DESENVOLVIMENTO
A ressonância é um exame não invasivo, que não utiliza radiação