O estado e origens
O Estado com que nos deparamos hoje vem de formas de pensar bastante antigas. A sociedade contemporânea é resultado de um processo histórico. Descobrir porque é que hoje em dia há uma diversidade tão grande de organizações de “bem-comum”.
A compreensão do poder político passa necessariamente pelo conhecimento da configuração da realidade social a que se refere. É o tecido social que fornece as bases de apoio aos regimes políticos de cada sociedade, ou seja o Estado está sempre relacionado com a realidade histórico-social. Assim, é necessário analisar as relações entre os indivíduos e os grupos sociais, e entre estes e o Estado.
Uma certa sincronia entre o poder político e o estado da sociedade surge como condição indispensável ao êxito das mudanças ou à manutenção dos regimes.
O Estado tem cada vez uma maior intervenção na sociedade. Dicotomia: intervenção do Estado/liberdade individual. EX: Até onde as novas tecnologias do Estado têm o direito de intervir na nossa vida privada?
As Formações económicas na base do Estado
Locke = influente no pensamento político contemporâneo. Defende a maximização da liberdade individual (nao devemos contar com a boa vontade de ninguém, nem do Estado) – visão bastante individualista (ex: movimento tea party nos EUA). O pensamento liberal afasta a sociedade civil do poder do Estado.
Obra: “2Tratados sobre o Governo” – fala sobre a racionalidade do nosso intelecto, somos seres racionais e livres (oposições ao Direito divino).
A governação é legítima apenas devido ao consentimento de nos deixarmos governar.
Fonte única de legitimidade de exercício do poder: consentimento
Direito de propriedade = individualismo – vem do trabalho de cada pessoa. É um princípio fundamental da actividade do Estado (Estado tem que proteger este direito). Senão houver o consentimento e a salvaguarda da propriedade - os indivíduos têm o direito à insurreição.
Adam Smith = é a salvaguarda da liberdade individual que nos faz