Manual de sobrevivência universitária
Ingressar em uma universidade representa uma grande transformação, principalmente para o estudante recém-formado no Ensino Médio. Uma nova palavra passa a fazer parte do vocabulário, a liberdade, utilizada para explicar qual a sensação vivida nesse momento. Essa transformação não possui significado absoluto, e sim variável, conforme a época, local e particularidades do indivíduo. Há algumas décadas, se tornar universitário representava fazer parte da parcela intelectualizada, politizada e formadora de opiniões. Hoje, a questão levantada aos atuais universitários é se o principal objetivo do ingresso em uma Instituição de Nível Superior, deve ser a busca de um diploma ou a busca da consciência social. Segundo Luciano A. Oliveira " (...) ser universitário é também refletir sobre o papel que o estudante exerce em nossa sociedade e sobre o papel que exercerá como profissional, depois de formado." (0000, pg. 15) A reflexão sobre o papel do estudante é necessária, principalmente se observado a mudança nos valores e atitudes sociais no corpo universitário à época do Regime Militar e atualmente; como enfatizou Cristovam Buarque, quando ministro da Educação do governo Lula, "Se houvesse um golpe militar no Brasil ou na Argentina, nenhum aluno ou professor seria preso. Isso me preocupa" (Veja, 03/12/2003,pg. 41 n.1831) apud Luciano Oliveira Amaral ( 0000, pg. 14). Em termos de aprendizagem, a palavra que pode se encaixar perfeitamente na definição do que é ser universitário é a independência. Um universitário não pode acreditar que conhecimento é transferido. A função do professor no ambiente acadêmico é o de facilitador e ele necessita da ajuda do estudante para criar um ambiente favorável. Além disso o professor pode sugerir leituras e estratégias de estudo, assim como deve ouvir o estudante e estar aberto à opiniões, mas o próprio estudante é quem deve construir o conhecimento e procurar o crescimento. Existem casos