Manipulação do DNA
A manipulação do DNA de uma célula é necessária para que o processo de clonagem artificial aconteça. Uma técnica que possibilita tal manipulação é o uso de organismos unicelulares, como as bactérias. De acordo com Karl Drlica, em Compreendendo o DNA e a Clonagem Gênica, eles servem como instrumentos para o isolamento dos fragmentos das partículas de DNA recombinante e como forma de produzir os produtos protéicos desejados.
Para a produção do DNA recombinante, são necessárias as enzimas de restrição, que “cortam” o DNA em fragmentos específicos. Segundo a web aula BioMol da UFPE, o corte pode resultar em “extremidades colantes ou adesivas, ou extremidades cegas, isto é, sem bases despareadas. Cada vez que elas encontram um sítio de restrição que lhes é próprio, clivam o sítio.” Existe também a DNA ligase, que é “uma enzima que faz a função essencial de unir moléculas de DNA após a replicação.” (Drlica, 2005)
Fonte: http://www.ufpe.br/biolmol/Genetica-Medicina/ferramentas_gen_mol_hum.htm
No processo de clonagem, após o processo do DNA recombinante, são utilizados os plasmídeos e os vírus bacteriófagos, para que estes sejam introduzidos na célula e o gene possa ser clonado, sendo chamados então de vetores.
“Um vetor é uma molécula de DNA à qual um DNA estranho pode ser ligado e posteriormente inserido nas células de modo a que o DNA recombinante se possa replicar. Os vetores podem ser introduzidos nas células hospedeiras por transformação ou por infecção fágica.” (Silva, 2000) Para que um gene seja clonado, devem-se produzir bactérias ou leveduras com o material genético desejado, de forma que elas se multipliquem formando um grupo chamado colônia. Nesse processo, segundo Carlos Moreira e David Mendes (2000), um vetor transporta o gene para o interior de uma célula hospedeira, onde ele se multiplicará gerando várias cópias idênticas do gene transportado. Após a divisão da célula mãe, suas descendentes receberão cópias das moléculas de DNA