Manipulaçao da fertilidade-religiao
Assim, os “fiéis e todos os que procuram a verdade” deverão opor-se à fertilização artificial, clonagem humana, e investigação com recurso a células estaminais embrionárias. Entre as técnicas moralmente condenáveis encontra-se ainda a pílula do dia seguinte ou uso de DIU (dispositivo intra uterino). Porém, no mesmo documento o Vaticano considera útil a pesquisa em células estaminais adultas, desde que, usadas para fins terapêuticos.
O documento - que assenta no princípio de respeito incondicional pela vida humana (desde o momento da concepção até uma morte natural) e de origem da vida humana num contexto de matrimónio “fruto do acto conjugal específico do amor entre os esposos” - tem três partes. “A primeira recorda alguns aspectos antropológicos, teológicos e éticos de importância capital, a segunda enfrenta novos problemas em matéria de procriação; a terceira examina algumas novas propostas terapêuticas que comportam a manipulação do embrião ou do património genético humano”, nota o sumário.
A lista dos procedimentos moralmente inaceitáveis é longa. Entre outros, o Vaticano condena a fertlização invitro, a investigação com células estaminais embrionárias, pílulas do dia seguinte, clonagem reprodutiva ou com fins terapêuticos, diagnóstico genético pré-implantatório para evitar defeitos genéticos, criopreservação de embriões ou ovócitos para fertilização