modernidade
1.A tecnologia no espaço escolar
Atualmente ao discutirmos sobre tecnologia da informação, lembramos a disparidade destes para a rotina educacional, sendo que estes estão transformando a vida em sociedade, mudando os serviços e equipamentos usados em casas, indústrias, empresas, lojas, escritórios, bancos e hospitais e principalmente nas entidades educacionais.
É ilusório imaginar que elas não interferirão cada vez mais nas escolas, cuja função, é claro, inclui informar e comunicar. Mas quanto e de que forma lançar mão delas? Essa é uma questão discutida em todo o mundo.Não esqueçamos que discussões em torno de recursos técnicos são antigas, como usar ou não calculadoras ao estudar aritmética, questão que pode se repetir agora, com relação à utilização do editor de texto no aprendizado de ortografia. Evitemos, contudo, posicionamentos radicais, pró ou contra. O essencial, naturalmente, é que o tecnológico esteja a serviço do pedagógico, e não o contrário. Certos recursos devem ser rapidamente incorporados ao instrumental educativo, pois permitem, por exemplo, ver células vivas em três dimensões, observar galáxias distantes por meio de um telescópio em órbita e acessar exposições de arte e ciência em museus de todo o mundo.. No entanto ao educar para o uso dessas tecnologias, se percebe que há aspectos que são de natureza socioafetiva, e não simplesmente cognitiva. Um jovem que tenha centenas de "amigos ou seguidores" numa rede social pode carecer de amigos com quem partilhe sentimentos olhando nos olhos, troque observações sobre questões sociais ou ambientais e faça arte, experimentações ou esportes coletivos. Por isso, a escola deve ser um contraponto real ao mundo virtual, promovendo aulas participativas, projetos sociais, grupos teatrais, hortas coletivas e campeonatos esportivos, além de manter seus laboratórios sempre abertos. Nem tudo é possível ao mesmo tempo, mas em cada atividade as tecnologias estarão a serviço da