Manifesto do Pioneiros da Educaçao
No artigo “O manifesto dos Pioneiros da Educação Nova e suas repercussões na realidade brasileira”, Paschoal Leme, ressalta, “As ideias e diretrizes que procuravam concretizar-se, não surgiram por geração espontânea na cabeça dos educadores. Lemme(1984). O que Lemme,1984 ressalta é que enquanto no Brasil predominava a pedagogia jesuitíca, prática de ensino sem fundamento cientifico que se valia tão somente da coerção, lançando-se mão de um recurso nada pedagógico, o medo, traduzido em castigos como forma de fazer a criança estudar, impor a moral cristã segundo o entendimento católico, no sentido de modelar o comportamento da criança. O mesmo não acontecia em Europa e Estados Unidos, onde à época, observa-se vultoso progresso na ciência em todas áreas. Para se ter um ideia, segundo o filosofo francês, Voltaire (1763), os jesuítas foram expulsos da França e da China por intolerância, para nunca mais voltarem, enquanto no Brasil imprimiram consciente coletivo pedagógica a coerção como o método de ensino. É para romper com essa pratica de ensino desprovida de ciência, e impregnada de intolerância, que varias educadores ao conhecerem os avanços da psicologia infantil que apontavam a liberdade e o respeito as características individual da criança como a pratica pedagógica mais coerente como os objetivos da educação escolar, além de considerar o interesse da criança como o motor que impulsiona a aprendizagem. É importante notar que essas não foram as únicas razões, pelas quais se “ […] pregavam a renovação dos métodos e processos de ensino, ainda dominados pelo regime de coerção da velha pedagogia jesuítica” Lemme (1984). As ideias de John Dewey, filosofo e educador estadunidense, e professor de Anísio Teixeira, o dos brasileiros adeptos da “revolução copernicana” de Dewey, e participante do monimento de renovação da educação escola no Brasil, desejavam que a educação