Manifesto dos Pioneiros da Educação
No ano de 1932, os liberais apresentaram o “Manifesto dos Pioneiros da Educação”. Um Documento longo, que de forma geral defendia uma escola pública obrigatória, laica e gratuita, com um projeto de reconstruir o Brasil através da educação. Com princípios renovados, dedicado ao governo e à nação. O documento foi elaborado por vinte e seis intelectuais, vinte e três homens e três mulheres. Entre os principais componentes do grupo destacam-se: Fernando de Azevedo (liberal elitista), Lourenço Filho e Anísio Teixeira (liberais igualitaristas).
Havia essa divisão de pensamento, onde os liberais igualitaristas (e mesmo os socialistas) defendiam a tese de que a escola deveria ser democrática, renovada, com o intuito de profissionalizante, disponível para todas as camadas da sociedade, sendo contraladas por eles, favorecendo a construção de uma nova sociedade. Já os elitistas, acreditavam que a educação servia apenas para rearranjar os sujeitos na sociedade de acordo com suas aptidões, seus talentos, uns para trabalhos manuais e outros para produção intelectual, sendo democrática no sentido de que a distribuição seria feita não por privilégios de sangue e sim pelas suas competências, possibilitando certa mobilidade social. O “Manifesto” focava a defesa de uma “nova educação”, adaptando-se a uma sociedade “urbana e industrial”.
Em contrapartida havia os católicos, defensores da pedagogia tradicional, que foram contra o “Manifesto” julgando que o mesmo retirava a educação das mãos da família, destruindo os princípios de liberdade de ensino, inclusive o próprio Papa Pio XI julgou que “novos métodos pedagógicos concediam à criança de forjar sua própria formação”. Com isso, confundindo a opinião pública, porém o governo preferiu assumir uma posição de imparcialidade, tornando-se mediador.
De acordo com o “Manifesto”:
Na hierarquia dos problemas nacionais, nenhum sobreleva em importância e gravidade ao da educação. Nem