Manifesto comunista
O estudo do texto Manifesto do Partido Comunista de 1948 e da Carta Encíclica Rerum Novarum de 1891, ambos fazem crítica à modernização desenfreada que subjulgava a população de forma escrava em virtude da substituição do trabalho antes artesanal feito em pequenas quantidades á utilização das máquinas, esse período de avanço tecnológico vivido na época, onde as jornadas de trabalho duram de 14 a 16 horas/dia.
A mudança da vida antes rural para a nova realidade hostil do trabalho nas fábricas, que submetia homens, mulheres e crianças foi alvo de descontentamento e contestação de trabalhadores.
A realidade vivida é de extrema pobreza dos trabalhadores operários versus o enriquecimento da minoria burguesa que estava no poder explorando a classe menos favorecida.
A situação começou a incomodar, surgem pensamentos contrários ao capitalismo voraz presente, liderado por Karl Marx e Friedrich Engels no Manifesto Comunista, e representando os ideias da igreja Encíclica Rerum Novarum, subscrita pelo Papa Leão XIII.
O Manifesto Comunista defende uma sociedade sem divisão de classes sociais, “Proclamam abertamente que seus objetivos só podem ser alcançados pela derrubada violenta de toda a ordem social existente. Que as classes dominantes tremam à idéia de uma revolução comunista! Os proletários nada têm a perder a não ser suas algemas. Têm um mundo a ganhar.” (MANIFESTO COMUNISTA).
O Papa Leão XIII, na Encíclica Rerum Novarum defende a convivência pacífica entre as classes sociais, e diz que as classes sociais burguesia e proletário não são inimigas.
Segundo os ideais defendidos por Karl Marx, a propriedade deve ser de todos não deve haver propriedade privada, para que não haja uma submissão de quem é proprietário a quem não tem propriedade, para o Papa Leão XIII a propriedade privada deve ser mantida inviolável.
O Manifesto