O Manifesto Comunista é o divisor de águas que fez a humanidade caminhar. Não em direção ao paraíso, mas na busca da solução de problemas como a miséria e a exploração do trabalho. Buscando a concretização do princípio, teoricamente aceito há 200 anos,que diz "todos os homens são iguais". E afirmando a novidade que os pobres, os pequenos, os explorados também podem ser sujeitos de suas vidas. Por isso é um documento histórico, atestando a rebeldia do seres humanos. Seu texto, racional, e pragmático, por vezes bombástico é em diversas passagens irônico, mal esconde essa origem comum com homens e mulheres de outros tempos: a paixão que Liga Comunista experimentava envolvia pessoas de todas as partes, o que os levava a afirmar suas posições e convicções através de um documento. Sendo assim a Liga dos Comunistas encomendou a Marx e a Engels a elaboração de um texto que tornasse claros os objetivos dela e sua maneira de ver o mundo. E isto foi feito pelos dois jovens, um de 30 e o outro de 28 anos. Portanto, o Manifesto Comunista é um conjunto afirmativo de idéias, de "verdades" em que os revolucionários da época acreditavam, por conterem, segundo eles, elementos científicos, um tanto economicistas, para a compreensão das transformações sociais. Nesse sentido, o Manifesto se tornou mais um monumento do que um documento, determinante, forte de letras, palavras, e frases que queriam Ter o poder de uma arma para mudar o mundo, colocando no lugar "da velha sociedade burguesa um sistema no qual o livre desenvolvimento de cada membro é a condição para o desenvolvimento de todos." O Manifesto tem uma estrutura simples: uma breve introdução, três capítulos e uma rápida conclusão. A introdução fala com certo orgulho, do medo que o comunismo causa nos conservadores. O "fantasma" do comunismo assusta os poderosos e une, em uma "santa aliança", todas as potências da época. É a velha "satanização" do adversário, que está "fora da ordem", do "desobediente". Mas o texto mostra o lado