Ética e meio ambiente
O lixo jogado nas ruas entope os bueiros e “bocas-de-lobo” causando enchentes e alagamentos que expulsam os ratos das suas tocas, obrigando-os a invadir quintais e residências. E estes animais são hospedeiros de graves doenças, como a peste bubônica e a leptospirose. Por causa disto, todas as pessoas que vivem nestes locais correm sérios riscos de contrair estas doenças.
Recipientes como garrafas, latas, pratos e pneus, depositados no lixo, acumulam a água das chuvas e, por isto, formam um ambiente favorável para a proliferação de criadouros do mosquito “aedes aegypti”, causador da dengue, que é a grande vilã do verão. Os lixos tóxicos, geralmente contêm substâncias venenosas nocivas para a saúde. Os rejeitos hospitalares são potenciais transmissores de doenças como a hepatite, devido aos materiais contaminados que predominam em sua composição. Os gases tóxicos liberados pelo lixo podem atingir a atmosfera e causar doenças respiratórias e cutâneas.
Os perigos associados ao lixo têm outras consequências, além de prejudicar a saúde. O solo impregnado, ao ser lavado pelas chuvas, pode atingir o lençol freático e contaminar toda a água do subsolo. É capaz também de poluir rios e lagos e tornar toda a água do planeta imprópria para o consumo humano.
Em ocasiões de chuvas fortes a presença de lixo nas ruas que chegam nos cursos d'água dificultam o escoamento da chuva. O problema ainda é agravado pela carência de infraestrutura de coleta pública de resíduos sólidos urbanos.
O lixo descartado diretamente sobre as margens ou o no leito dos cursos de água, ou ainda nas ruas, diminui a capacidade do escoamento, gera poluição, mau cheiro, disseminação de doenças de veiculação hídrica, e é fator acelerador da proliferação de vetores (ratos, mosquitos, moscas). E grande parte desse lixo é descartado pelo ser humano, pode-se encontrar de tudo desde garrafas plásticas a