Manchas
Mesmo tomando o maior cuidado no verão e "tomando banho" de protetor solar, lá estão elas, as manchinhas amarronzadas que insistem em aparecer no rosto – geralmente na testa, bochechas e buço. São os chamados melasmas. A explicação, para tamanha insistência, é simples: "Mesmo protegendo a pele com FPS os raios de sol podem travessar os filtros solares e atingir a epiderme, camada da pele onde estão as células que produzem o pigmento que dá origem à mancha", justifica Regina Schechtman, do Rio de Janeiro, doutora em dermatologia pela Universidade de Londres. "Por isso, após o verão, o ideal é procurar um dermatologista e iniciar um novo tratamento, de acordo com o quadro que se apresenta naquele momento", completa. Mas atenção, isso não significa que aplicar protetor solar seja em vão. Pelo contrário, é uma condição essencial no controle do problema. "O melasma é uma doença crônica e recorrente, cujas principais causas são a exposição ao sol e fatores genéticos. Por isso uma proteção solar rigorosa com filtros solares de amplo espectro e boa qualidade, que protejam contra luz solar e contra a luz visível é fundamental para não piorar as manchas", explica a dermatologista Luciane Miot, da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), de Botucatu (SP).
Tratamento eterno
Quem tem sabe, a batalha contra o problema é constante – e já que não tem cura, a saída é controlar os sintomas. Mas, a boa notícia é que os tratamentos, de um modo geral, são eficazes, cada um a seu modo e de acordo com a necessidade do paciente. O segredo está na indicação adequada para cada caso. "Tratamentos agressivos e inadequados podem causar efeito rebote e estimular ainda mais a pigmentação da pele", lembra a dermatologista Ligia Kogos, de São Paulo. Os especialistas defendem também a teoria de que o tratamento precisa ser adaptado de acordo com a época do ano, já que tem relação