resenha crítica filme uma cidade sem passado
Sonya residia em um mosteiro com seus pais, sua mãe ensinava Religião e a escola aonde ela estudava, era extremamente conservadora. Após ganhar o prêmio da melhor redação sobre a liberdade na Europa e ir para Paris, surge um novo concurso cujo tema era Minha cidade durante o III Reich , e Sonya se dedica para começar as suas pesquisas.
Diferente da outra redação, ela encontra dificuldades para achar documentos ou pessoas que falem abertamente sobre o tema. Tudo começa após ela descobrir do assassinato de um padre que durante a guerra, pregava contra as leis racistas. Sem êxito na descoberta de informações sobre o caso, ela tenta seus professores, a biblioteca e o arquivo municipal, nenhum desses locais obtinha informação necessária para ela prosseguir com a sua redação.
É perceptível que após começar a pesquisar sobre o posicionamento da sua cidade no III Reich, os poderes dominantes Estado, na figura dos líderes locais, Igreja e as pessoas da cidade influenciavam a história deturpando a verdadeira versão dos fatos e controlando as informações e documentos historiográficos que apesar de terem ocorrido no passado, teriam grandes influências no presente.
Com o auxílio de sua avó, a pesquisadora descobre que a elite local e alguns padres obtinham ligação direta com o nazismo e por isso estavam incomodados com suas possíveis descobertas. O tempo passa, e o prazo para a entrega da redação encerra. Contudo Sonya tem uma nova motivação, uma causa social para desvendar o verdadeiro passado de sua cidade. Ela cresce, casa-se com seu ex-professor de física, tem filhas mas não desiste de sua pesquisa e se determina a escrever um livro. Já na faculdade,