Madeira Roliça
É empregada em forma de tronco, utilizada em estacas, escoramentos, postes colunas etc. muitas vezes nas construções provisórias, no Brasil sendo mais frenquente o uso por eucalipto e pinho-do-pará. As peças roliças possuem diâmetro variável, em forma de tronco de cone, porém, para efeito de calculo utiliza-se o diâmetro igual ao do terço da peça (ver Fig 2.1).
ESTRUTURA DA MADEIRA
Seguindo de fora para dentro a estrutura das madeiras possui as seguintes camadas, (ver Fig 1.1):
Casca – proteção externa da arvore, formada por uma camada externa morta.
Alburno ou branco – camada formada de células vivas que conduzem a seiva das raízes para as folhas.
Cerne ou durâmen – possui a função de sustentar o tronco.
Medula – tecido macio
As madeiras de construção devem ser tiradas de preferência do cerne, mais durável, sendo o alburmo não menos importante pois ela é mais sensível á decomposição de fungos, por outro lado ela é melhor para receber agentes protetores.
PROPRIEDADES FÍSICAS DAS MADEIRAS
UMIDADE
A umidade da madeira tem grande importância sobre as suas propriedades. O grau de umidade U é o peso de água contido na madeira expresso como uma porcentagem do peso da medeira seca em estufa Os (até a estabilização do peso):
Onde: Pi é o peso inicial da madeira.
RETRAÇÃO DA MADEIRA
As madeiras sofrem retração ou inchamento com a variação da umidade entre 0% e o ponto de saturação das fibras (30%), sendo a variação aproximadamente linear (ver Fig. 1.2).
DILATAÇÃO LINEAR
O coeficiente de dilatação linear das madeiras na direção longitudinal, varia de 0,3x10^-5 a 0,45x10^-5 por ºC, sendo pois, na ordem de 1/3 do coeficiante de dilatação linear do aço
Já na direção tangencial ou radial, o coeficiente de dilatação varia com o peso especifico da medaeira, sendo da ordem de 4,5x10^-5ºC^-1 para madeiras duras e 8,0x10^-5ºC^-1 para madeiras moles, assim pode se ver que o coeficiente de dilatação linear da direção perpendicular