MADAME BOVARY Artigo

MADAME BOVARY – SOB O VIÉS REALISTA DE GUSTAVE FLAUBERT .

Cintia Piedade
Gerlaison Abreu
Silviane Melo
Wgilsinéia Assis de Queiroz

Prof. DR. Luís Romano

Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA
Licenciatura em Letras Habilitação em Língua Portuguesa
Literatura Portuguesa III – Séc. XIX
27/04/2015
RESUMO Este artigo tem como finalidade abordar uma das mais importantes obras da literatura, o livro Madame Bovary, no que se remete ao aspecto realista da mesma. Considerando a contemporaneidade da narrativa, salvo que a obra se encontra à frente de seu contexto de produção. O presente trabalho visa expor a temática do Romance Tradicional e o Romance Moderno, analisando características da personagem Emma Bovary, de Gustave Flaubert, que deixa de lado os costumes tradicionais para se entregar aos desejos carnais vividos.
Palavras-chave: Madame Bovary; Romance Moderno; Romance Tradicional.

1 INTRODUÇÃO

No seguinte trabalho será abordada a obra Madame Bovary, de Gustave Flaubert, com o intuito de compreender qual o sentido da obra, com o entendimento dos sonhos, emoções, aflições e sentimentos que se misturam na obra de Flaubert. O objetivo deste artigo é apresentar a obra de forma a demonstrar as influências realistas de Flaubert, levando em consideração a análise do romance, abordando as inovações relacionadas com a forma espacial que mais tarde serão encontradas no romance moderno. Utilizando como base para discussão as análises de Auerbach(1976).

Fundamentação teórica

A obra é narrada em terceira pessoa com um discurso indireto livre, de Gustave Flaubert, que aproxima o narrador onisciente e a protagonista fazendo com que as fronteiras entre esses dois seres ficcionais se evaporem e orientando uma ambivalência em que o leitor não sabe se aquilo que o narrador disse, provém do relato invisível ou da própria personagem, que está monologando mentalmente. Cada cena parece ser descrita por uma personagem diferente, de maneira que o