Poríferos e Cnidários
Madame Bovary
Madame Bovary
Ilustração de Alfred de Richemont para a edição de 1905 de Madame Bovary
Autor (es) Gustave Flaubert
Idioma francês
País França
Género Realismo
Lançamento 1857
Madame Bovary é um romance que foi escrito por Gustave Flaubert e que resultou num escândalo ao ser publicado em 1857. Quando o livro foi lançado, houve na França um grande interesse pelo romance, pois levou seu autor a julgamento.
Índice [esconder]
1 Histórico
2 Resumo dos capítulos
3 Enredo
4 Referências
5 Ligações externas
Histórico[editar | editar código-fonte]
Flaubert foi levado aos tribunais, onde utilizou a famosa frase "Emma Bovary c'est moi" (Emma Bovary sou eu) para se defender das acusações. Acusado de ofensa à moral e à religião, num processo contra o autor e também contra Laurent Pichat, diretor da revista Revue de Paris, em que a história foi publicada pela primeira vez, em episódios e com alguns pequenos cortes.
A Sexta Corte Correcional do Tribunal do Sena absolveu Flaubert, mas o mesmo procedimento não foi adotado pelos críticos puritanos da época, que não perdoaram o autor pelo tratamento cru que ele tinha dado, no romance, ao tema do adultério, pela crítica ao clero e à burguesia: (Gostava do mar apenas pelas suas tempestades e da verdura só quando a encontrava espalhada entre ruínas. Tinha necessidade de tirar de tudo uma espécie de benefício pessoal e rejeitava como inútil o que quer que não contribuísse para a satisfação imediata de um desejo do seu coração - tendo um temperamento mais sentimental do que artístico e interessando-se mais por emoções do que por paisagens.)1
É considerada por alguns autores como a primeira obra da literatura realista. Clássicos da literatura já foram censurados e seus autores julgados por ofender a moral, a