avaliação de riscos ambientais
A maioria dos processos pelos quais o homem modifica os materiais extraídos da natureza, para transformá-los em produtos segundo as necessidades tecnológicas atuais, capazes de dispensar no ambiente dos locais de trabalho substâncias que, ao entrarem em contato com o organismo dos trabalhadores, podem acarretar moléstias ou danos a sua saúde.
Assim, também estes processos poderão originar condições físicas de intensidade inadequada para o organismo humano, sendo que ambos os tipos de riscos (físicos e químicos) são geralmente de caráter acumulativo e chegam, às vezes, a produzir graves danos aos trabalhadores.
Para facilitar o estudo dos riscos ambientais, podemos classificá-los em cinco grupos: riscos químicos; riscos físicos; riscos biológicos; riscos ergonômicos; riscos de acidentes.
Por sua vez, cada um destes grupos subdivide-se de acordo com as conseqüências fisiológicas que podem provocar, quer em função das características físico-químicas dos agentes, quer segundo sua ação sobre o organismo, etc.
Riscos Químicos
São identificados, universalmente, pela cor vermelha.
Os riscos químicos presentes nos locais de trabalho são encontrados na forma sólida, líquida e gasosa e classificam-se em:
aerodispersóides: poeiras, fumos, névoas, gases, vapores poeiras: são partículas sólidas geradas mecanicamente por ruptura de partículas maiores. As poeiras são classificadas em:
poeiras minerais: sílica, asbesto, carvão mineral; podem causar silicose (quartzo), asbestose (amianto), pneumoconiose dos minérios de carvão (mineral)
poeiras vegetais: algodão, bagaço de cana-de-açúcar; podem causar bissinose (algodão), bagaçose (cana-de-açúcar) etc
poeiras alcalinas: calcário; podem causar doenças pulmonares obstrutivas crônicas, enfisema pulmonar
poeiras incômodas: interação com outros agentes nocivos presentes no ambiente de trabalho,