Fichamento As bases Linguísticas da Semiologia
Belo Horizonte, terça-feira, 2 de Setembro de Agosto de 2014
Graduanda: Thaís Teles Rocha
A autora começa citando a obra de Saussure, Curso de Lingüística Geral,de 1916, que projeta a existência de uma ciência geral dos signos, da qual a linguística seria só uma parte. Por estar num movimento progressista, a relação linguística/semiologia se dão segundo uma relação de dedução/indução.
A predominância cultural se deve à arbitrariedade e convencionalidade dos signos, princípio da sincronia linguística admitida por Saussure.
O lingüísta definiu o signo como a união do significante e do significado, como duas faces de um mesmo papel, sendo ambos entidades mentais e independentes de qualquer objeto externo:
“uma entidade psíquica de duas faces que consiste de um conceito e de uma imagem acústica” Desta forma, dentro de sua teoria mentalista as duas faces de um signo não remetem apenas uma psicologia individual, pois constituem conceitos e imagens coletivas. Esta teoria traz a novidade de excluir o objeto de referência da significação, inaugurando um sistema semiótico capaz de estruturar os significados que acabam por determinar a dimensão semântica.
A dicotomia língua/fala é fundamental, uma vez que traz também novidades em relação ao padrão lingüístico anterior, que buscava mudanças históricas como causas dos fenômenos da pronúncia. A língua é uma instituição social, sistematizada e coletiva no qual a comunidade faz seu contrato comunicativo, enquanto a fala constitui um ato individual em função do uso do sistema sígnico.
Esta dicotomia chega a orientar várias discussões dentro do campo lingüístico, como a tese desenvolvida por Mikhail Bakhtine em relação à dialética entre social/individual. Ao ínvez de lígnua e fala o autor abriga a noção de tema (que seria a fala) como um sistema dinâmico e