Fichamento do livro 'Imagem Também se Lê'
Publicidade e Propaganda – 2º Período – Turma A
Semiótica Aplicada à Publicidade – Prof.ª Miriam Fontoura
Anna Lucia Alvares Lima
FICHAMENTO DO LIVRO “IMAGEM TAMBÉM SE LÊ”
Capítulo 1 – “Imagens do design, imagens da arte?
Nesse primeiro capítulo, a autora começa por apresentar alguns questionamentos sobre as diferenças (e se elas existem) entre as imagens produzidas nas áreas do design e as imagens consideradas obras de arte. Outra pergunta lançada é se uma imagem de um designer pode vir a se tornar uma obra de arte.
Posto isso, o raciocínio que se segue tem por referencial uma abordagem funcionalista para o estudo da imagem (apesar de admitir que existam estudiosos que discordam desse olhar para a arte como algo que tem função).
Ainda assim, a autora apresenta argumentos que sustentam essa abordagem (o fato de uma imagem “funcionar esteticamente”, já é uma utilidade). E com isso em mente, o texto tem prosseguimento levando adiante uma análise das funções, finalidades das imagens para então poder definir se estas são produtos do design ou obras de arte.
Ao elencar as mais diversas funções das imagens (religiosas, políticas, estéticas, informativas, persuasivas, comerciais, etc) e expor exemplos de peças que, deslocadas de seu contexto, mudaram de função (cartazes de Toulouse-Lautrec que outrora eram informativos e hoje respondem à função simbólica e estética); o texto cria uma boa base argumentativa para lançar as primeiras afirmações (baseadas em Jan Mukarovský): “quando a imagem tem entre suas funções a função estética, mas ela é secundária, temos uma imagem estética” e “quando a imagem tem entre suas funções a função estética, e ela é a mais importante, temos uma imagem artística”.
Sob esse paradigma, são então respondidas as questões das diferenças entre imagens da arte e do design e justificados os deslocamentos das funções das imagens. Por fim, fica a máxima “toda a imagem artística é estética; mas nem