Macunaima
Este capítulo ocupa-se em narrar como Luis Galvão teria revelado todo o seu passado a Dona Ermelinda e como decidiram juntos procurar Nhá Tudinha para que ela ajudasse a contar à Berta que ela era filha dele. No entanto, o que narram para Berta não corresponde à verdadeira história, pois inventam que Luis Galvão era viúvo de Besita e ao casar-se pela segunda vez, teria omitido de Ermelinda tanto o seu primeiro casamento como também a filha. Berta desconfia que algo esteja errado e procura por Zana. Ao chegar à tapera, encontra Jão Fera que havia fugido da cadeia na noite da festa do Congo e veio esperar por ela ali, em busca de perdão.
Ele implora e promete a ela nunca mais fazer maldades, arremessando ao mato as suas armas. Berta o perdoa e pede para que ele conte sobre sua mãe Besita. O bugre então narra com detalhes aquela história, desde o início, e Berta reconhece que ele sim deveria ser o seu verdadeiro pai e não Luis Galvão, que será rejeitado por ela. Finalmente, entende por que aquele homem agia com tanta crueldade e despeito. Abraça-o com ternura, causando uma vertigem de emoção em Jão Fera.
Alma sóror (XVI)
No último capítulo, Miguel, já preparado para partir com a família de Luis Galvão, vem despedir-se de Berta que se encontra à sombra da varanda costurando uma camisa para Jão. Aos seus pés também está Zana que a observa e, ao lado, o menino Brás que a contempla. Ambos passam a morar com Berta. Jão ocupa-se em preparar a terra com uma enxada para o futuro plantio de feijão. Ele agora trabalha para Nhá Tudinha.
Miguel haveria de estudar em São Paulo e dois anos depois se casaria com Linda. Aproximou-se de Berta seguido dos olhares que a cercavam e tentou mais uma vez convencê-la de que poderiam ser felizes juntos: ele poderia ficar com ela, ou ela ir embora com ele. Mas Berta sabia que seu lugar era junto daqueles que sofrem e recusa-se a partir. Abraça Miguel e pousa a cabeça ao ombro dele. Nesse momento, Brás tem uma