Lúdico
Desde as épocas mais antigas nota-se que o “Brincar” era a principal atividade das crianças, onde elas descobriam o mundo através de brincadeiras de adivinhações como: faz- de –conta, jogos com bolas, arcos, rodas, cordas e bonecos. Através de registros podemos observar que na antiguidade existiam jogos que reproduziam situações de trabalho realizado por adultos.
Podemos observar que tem jogos que existem há cem anos, ou até mesmo mil anos atrás como: amarelinha, cabra-cega, jogos de construir e demolir construções, bonecos, os de rolar aros, pular obstáculos, cordas, etc.
Apesar de haver uma infinidade de autores que enfatizam a importância dos jogos e brincadeiras para o desenvolvimento infantil, os jogos foram utilizados, na escola observada, de uma forma limitada, com o objetivo de ocupar o espaço ocioso entre atividades.
A brincadeira infantil é entendida como atividade social da criança, cuja natureza e origem específicas são elementos fundamentais para a construção de sua personalidade e compreensão da realidade na qual se insere. A brincadeira é de fato um espaço de aprendizado sociocultural localizado no tempo e no espaço”. Vygotsky
A dificuldade de implantar uma proposta adequada para o uso de jogos e brincadeiras, que realmente atenda às necessidades infantis, muitas vezes está amarrada a uma visão simplista que sugere que basta se ter o jogo na escola para se garantir o trabalho com eles. Não se percebe que é necessário um planejamento, de modo a organizar as atividades em função de objetivos a serem trabalhados. Tais objetivos podem ser amplos, envolvendo socialização, expressão, simbolização, conteúdos específicos, etc. também é importante que o brincar seja algo prazeroso e significativo, que incentive a criança a participar e se envolver na atividade.
A importância do ato de brincar fica clara nos escritos de Nicolau (1988), quando afirma que: