língua portuguesa
Nós todos usamos a linguagem, a maior parte do tempo, para pedir ou transmitir informações. Esse uso, mesmo quando é utilitário, não deixa de ser legítimo. Precisamos nos comunicar. Sinto uma necessidade dupla: quero que o outro (o interlocutor) me entenda e quero também entendê-lo.
A linguagem, contudo, não se limita a informar, não se reduz à função de comunicar dados e fatos, conhecimentos constituídos. Há uma dimensão
constituinte na atividade humana. Os seres humanos estão constantemente modificando o mundo; eles inventam coisas novas, eles se inventam a si mesmos.
A linguagem deve dar conta não só das necessidades objetivas, mas também das necessidades subjetivas, que expressam nas palavras, nas imagens, nos sentimentos, nas sensações, nas emoções, nas instituições – em tudo o que os seres humanos precisam sentir diante do novo – a capacidade da humanidade de enriquecer sua linguagem. (...) inguagem e Comunicação
Nós todos usamos a linguagem, a maior parte do tempo, para pedir ou transmitir informações. Esse uso, mesmo quando é utilitário, não deixa de ser legítimo. Precisamos nos comunicar. Sinto uma necessidade dupla: quero que o outro (o interlocutor) me entenda e quero também entendê-lo.
A linguagem, contudo, não se limita a informar, não se reduz à função de comunicar dados e fatos, conhecimentos constituídos. Há uma dimensão
constituinte na atividade humana. Os seres humanos estão constantemente modificando o mundo; eles inventam coisas novas, eles se inventam a si mesmos.
?A linguagem deve dar conta não só das necessidades objetivas, mas também das necessidades subjetivas, que expressam nas palavras, nas imagens, nos sentimentos, nas sensações, nas emoções, nas instituições – em tudo o que os seres humanos precisam sentir diante do novo – a capacidade da humanidade de enriquecer sua linguagem.