Língua Padrão
Centro de Ciências Sociais Humanas
Departamento de Ciências Administrativas
LÍNGUA PADRÃO
Jaiana Brunhauser Farias
Leitura e Produção de Textos
Santa Maria – RS
2013
Língua Padrão
Caxa, pexe, otro, ocê, armoçá, despois, teia, véia, nóis, etc. Nenhuma dessas palavras faz parte da língua correta, certa, ou seja, do que se entende por língua padrão.
A sociedade define língua padrão como aquela gramaticalmente correta, escrita ou falada com muito rigor, mas linguagem padrão não é só isso.
A língua padrão não é uniforme, ela admite variações. Essas heterogeneidades não se estabelecem por coincidência, elas surgem de nosso contexto sociocultural, como por exemplo: variação geográfica, nível de escolaridade e situação da fala. Embora existam pessoas na comunidade que defendem a língua portuguesa contra a “descaracterização”, hoje o padrão oral já é mais flexível que o padrão escrito. O segundo já exige uma linguagem mais padrão para que os textos não se tornem um amontoado de frases e seja compreendido pelo leitor.
Enfim, a população tende a imaginar a língua como alguma coisa homogênea e fixa, ao invés de pensar na variação linguística como fonte de recursos alternativos. Quem faz a língua são os seus falantes e as diversidades existentes entre as pessoas são transmitidas para a língua apenas enriquecendo-a.
“... cada época histórica da vida ideológica e verbal, cada geração, em cada uma das suas camadas sociais, tem a sua linguagem: ademais, cada idade tem a sua linguagem, seu vocabulário, seu sistema de acentos específicos...”. Mikhail Bakhtin
“Ruim com gramática, pior sem ela!”
Pedro Cordeiro