Líderes de opinião
A inflação pode ser definida como um conceito econômico que representa o aumento contínuo de preços de bens, produtos e serviços em uma determinada região, durante um período definido de tempo. (Banco Central). Desta maneira a medida em que os preços dos produtos ficam mais elevados, o poder da moeda nacional diminui.
Décadas de 60 e 70: Retratam o inicio do desequilíbrio econômico no Brasil, onde os índices de inflação chegavam cerca de 40% ao ano.
Década de 80: Ficou conhecida pela forte retração na taxa de expansão econômica e significativo aumento da inflação, a média anual subiu para 330%.
Década de 90: A média anual subiu para 764%. Nesse período os comércios remarcavam quase que diariamente os preços dos produtos, que desapareciam rapidamente das prateleiras visto que a população estocava alimentos pelo medo do aumento dos preços. Essa situação caótica percorreu até a primeira metade dos anos 90, e com isso os governos desse período foram forçados a adotarem sete planos de estabilização econômica em menos de dez anos. A partir de 1994, pela criação do plano real, que o país começou a atingir a estabilidade econômica, marcado pelo fim da correção monetária, do congelamento de preços e da inflação acima de dois dígitos.
A partir de 1999, o Brasil adota metas para a inflação. Por esse regime, o Banco Central atua para garantir que a inflação esteja dentro de um patamar máximo pré-estabelecido. E o instrumento mais importante utilizado pelo BC para atingir esse objetivo é definir a taxa básica de juros da economia, a Selic.
As metas têm como marco de referência a taxa oficial de inflação – o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) –, calculada pelo IBGE. Assim, o governo estabelece alvos anuais para a inflação e as divulga, cabendo ao Banco Central executar as políticas necessárias para cumprimento das metas fixadas.
Cálculo da inflação
Desde 2012, o IBGE retirou da conta do IPCA a fralda de pano, a máquina de