saúde e estética

A busca pelo corpo idealizado está muito presente na sociedade contemporânea. Com o advento dos meios de comunicação (controlados pela mídia) a pressão social e psicológica que o individuo está exposto é muito maior. Essa concepção de beleza é criada através de imagens e textos que impõe a população a necessidade de ter um corpo magro, que nem sempre é saudável.
Quais são os métodos utilizados pela mídia para divulgar essas imagens e textos?
Basicamente, a mídia utiliza-se da chamada “era da informação” para apresentar ao mundo suas ideologias. Através de diversos meios de comunicação, o discurso midiático estampa sua concepção de beleza que, na maioria das vezes, tem o objetivo de vender produtos da indústria da moda. Ou seja, a mídia é regida pelas grandes corporações.
Um exemplo de divulgação de ideologia são os grandes desfiles promovidos por empresas para anunciar suas mercadorias.
É necessário realizar uma análise crítica com uma postura atenta e questionadora sobre as informações que são veiculadas na mídia problematizando os conteúdos sobre boa forma e beleza.
Primeiramente, devemos analisar a ideologia da sociedade em relação ao que é considerado belo. Hoje em dia revistas, propagandas, outdoors, catálogos, desfiles nos passam a concepção do corpo ideal. A partir desses meios a mídia cria o que hoje denominamos padrões de beleza.
Encaixar-se nesses padrões não é mais uma referência apenas de moda, tornou-se uma questão cultural.
Atualmente, a aparência é uma categoria fundamental para introduzir a pessoa dentro de um grupo e/ou classe, ou seja, os padrões de beleza podem ser motivo de exclusão social. Já que são dispositivos de poder a serviço de uma comunicação baseada nas fórmulas de mercado.
Segundo Malysse (1997), “esforçamo-nos o ano todo com exercícios massacrantes para no verão termos a recompensa de poder ir à praia expor nosso corpo sem vergonha. Disciplinamos o corpo a frequentar uma academia de ginástica a fim de que, à custa de