Luximetro
Esta montagem poderá prestar serviços a todos aqueles que, de um momento para o outro, se interessam pela intensidade luminosa ambiente, quer seja para fazer fotografias, para filmar uma cena de família ou ainda para assegurar que a luminosidade de um escritório ou de uma sala, num curso, não seja demasiado elevada ou demasiado fraca, o que, tanto num caso como no outro não é isento de perigos para a vista. Diagrama de blocos
Figura 1 - Diagrama de blocos. A medida da intensidade luminosa recorre a um sensor, normalmente utilizado para aplicações semelhantes, que é uma LDR (Light Dependant Resistor).
Este componente é inserido num oscilador cuja frequência varia em função da intensidade luminosa recebida, como se mostra no diagrama de blocos da figura 1.
Um contador ultra simples, com dois dígitos, assegura a medida desta frequência, que é ajustada para se obter uma escala de 0 (escuro absoluto) a 99 (pleno sol ao meio dia no Verão). Algumas portas lógicas asseguram a gestão da contagem. Esquema
Figura 2 - Esquema do luxímetro. A medida da intensidade luminosa ocorre em apenas algumas fracções de segundo, pelo que se equipou a montagem com um dispositivo de auto-extinção (auto shut off).
Este dispositivo corta a alimentação Vcc após alguns segundos de visualização, o que garante uma longevidade excepcional à pilha. Auto Shut Off
Este dispositivo utiliza os transístores T1, T2, no monostável que associa U16 a R4 -C2, assim como a porta OR aos díodos D1, D2 e R1 -R2.
Para compreender o seu funcionamento, vamos supor que no instante t=0 se prime o botão K. Esta acção impõe (durante um tempo igual àquele em que se prime K) uma tensão na base de T2, que o satura.
O transístor T1 (PNP) satura-se porque a sua base é levada a um potencial mais negativo do que o seu emissor. Dispõe-se então no colector de T1, de uma tensão quase igual à fornecida pela pilha.
É nesta fase que intervém o monostável U16-R4-C2 que evita ter de manter premido o botão