Luria
seu pai era médico, conhecido clínico e professor universitário (GOLDER, 1986). Quando ocorreu a Revolução, Luria tinha 15 anos e, como ele mesmo diz em seu livro autobiográfico intitulado A Construção da Mente (1992), toda a sua geração “foi inspirada pela energia da mudança revolucionária”, sendo os interesses pessoais consumidos em favor das metas mais amplas, em prol da construção de uma nova sociedade coletiva. Relata que as dificuldades eram imensas, pois havia escassez de todos os gêneros naquele período.
Dominava o idioma alemão o que deu a oportunidade de não se restringir apenas no Russo. Tuleski (2007) apud Golder (1986) ainda nos traz que Luria termina a escola secundária e ingressa na Universidade de Kazan, na Faculdade de Ciências Sociais, que finaliza em 1921. Começa a trabalhar em psicologia experimental e suas primeiras investigações eram relacionadas a temas da psicologia aplicada e da psicofisiologia. Que segundo Hazin, Leitão, Garcia, Lemos e Gomes (2010) Foi quando pela primeira vez Luria entrou em contato com trabalhos de psicólogos europeus e americanos, como Wundt, Ebbinghaus e Titchener. Tais leituras só foram possíveis, pois ele sabia Alemão. Segundo Oliveira e Rego (2010) nessa época, a Rússia estava passando por mudanças profundas. Essa circunstância histórica impulsionou e marcou profundamente todas as suas investidas científicas. Junto Oliveira e Rego (2010) trazem o dizer de Luria sobre a revolução e suas influências.
Comecei minha carreira nos primeiros anos da grande Revolução