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Blaise Pascal nasceu a 19 de Junho de 1623, em Clermont-Ferrand na França, filho de Étienne Pascal e Antoniette Bejon. Com apenas três anos, Blaise perdeu a mãe e o seu pai encarregou-se diretamente da sua educação. Étienne, seu pai, desenvolveu um método singular na educação do filho, com exercícios de diversos tipos para despertar o a razão e ao juízo correto. Usou os jogos para ensinar várias disciplinas como a Geografia, história e filosofia.
Após uma "visão divina", abandonou as ciências para se dedicar exclusivamente à teologia. Durante esse período publicou os seus principais livros filosófico-religiosos: "Les Provinciales (1656-1657)", conjunto de 18 cartas e "Pensées (1670)", um tratado sobre a espiritualidade, em que fez a defesa do cristianismo, inspirado em Santo Agostinho.
Blaise Pascal (1623 - 1662)
A razão não é suficiente a si mesma, ela tem limites, e Pascal reconhece esses limites. Estabelece que a ética, a vida social e a religião é que definem o mundo humano real e esse mundo real em grande parte foge das possibilidades da razão.
Mas mesmo no mundo natural a razão é limitada, pois os segredos da natureza estão encobertos na experiência que constantemente aumenta em quantidade, intensidade e valor. Uma hipótese que busca explicar um acontecimento na natureza pode ser validada, negada ou permanecer duvidosa, e a experiência permanecendo duvidosa demonstra claramente que a razão tem seus limites. A razão também demonstra ser limitada quando busca definir as noções fundamentais de uma área do conhecimento pois ela não consegue definir os princípios últimos da própria razão.
Pascal demonstrou grande preocupação com as questões teológicas de sua época, defendia que as ações humanas não são suficientes para a salvação dos indivíduos, para que as pessoas se salvem é necessária a interferência, o auxílio de Deus, a salvação dessa forma se torna mais difícil e não é o resultado direto das ações humanas. São nas nossas ações que vão