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CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA
ACADÊMICO: LUIS ANTONIO NOVATZKI
Ensaio Acadêmico em O Belo na Arte
Síntese apresentada à disciplina de Estética II
Professor Luís Hebeche
Florianópolis 2012
Introdução
Este trabalho tem como objetivo tratar de algumas ideias sobre a ciência do belo em Hegel, propondo assim uma abordagem filosófica da arte.
A pretensão de Hegel é de dar um significado a arte e buscar entender o seu efeito no decorrer da história, pois hoje já não é mais possível venerá-la na sua plenitude, ou melhor dizendo, seu espaço foi superado para outro e este já não mais se mostra na sua forma que é o encontro de si mesmo ou o reconhecimento do espírito.
Obtendo outra forma o espírito buscou sua realização na religião, superando a arte e suas formas. Entretanto, ao buscar sua realização o espírito tornou-se a espalhar sua procura nas diversas formas universais, dando a entender que fazemos parte do espírito, pois o mesmo se manifesta através da história.
Portanto é através da filosofia que se obtém maiores definições do conceito de belo e, com isso, identifica-se a definição de que a arte não mais está presente na sua forma absoluta, mas que deixou um rastro de sua memória na forma sensível e com essa pode ao homem apenas refletir sobre seu conceito exterior.
Ensaio acadêmico sobre a Ciência do Belo em Hegel
“A pior das ideias que perpasse pelo espírito do homem é melhor e mais elevada do que uma grandiosa produção da natureza – justamente porque essa ideia participa do espírito, porque o espiritual é superior ao natural” (HEGEL, 2009, p.4).
Examinando o seu complexo sistema filosófico, Hegel descreveu sobre uma ciência do belo, ou seja, do belo artístico. Nesta consideração propôs qualificar a arte no sistema filosófico dando à esta uma determinação de participar do espírito absoluto e, portanto, cumprir seu papel de