Lovemarks

A importância da sensualidade no uso de marcas foi enfatizada quando Roberts notou a logo da marca TIDE e observou que seu anuncio não era tão divulgado quanto merecia. A partir disso começaram a estudar e notar como eles poderiam ser usados de forma provocativa. Roberts definiu os sentidos como a via expressa para as emoções. São as emoções que convencem o consumidor, que falam com ele mesmo sem o uso de palavras, as emoções despertam a importância que tal produto vai ter, a forma como ele vai ser encarado depende de como você reage a ele.
As lovermarks tratam exatamente disso, da conexão emocional que vai além da razão, ou seja, as lovemarks produzem uma conexão emocional com o cliente, trazem a sensação de que tal produto é suficiente para que faça sentido.
As marcas começaram a estimular esses sentidos e trabalhar a sensualidade, isso produzia relacionamento com os clientes e fazia com que eles se importassem com as marcas e como elas despertam e conservam as emoções e laços com os clientes.
Cores, sons, toques, cheiros, são usados para desenvolver uma identidade e ser identificado por um consumidor, São sensações que quando experimentadas podem ser rapidamente associadas ao produto. Empresas produzem seu próprio aroma que é facilmente identificado, a memória que esse cheiro produz cria mais um laço com o cliente. O toque de um produto novo também é eficaz na construção de memórias e ligação com a marca.
Para transformar experiências significativas para os clientes, Roberts observou que era necessário criar intimidade. A preocupação era como cria-la sem soar falso ou intrometido. A intimidade foi vista como a forma que os relacionamentos são encarados e de que forma serão classificados.
As marcas estão massificadas e perdendo o relacionamento e identidade com o cliente, acabam se tornando focadas em crescimento e acabam sem tempo para sensibilidade. São acionistas que não amam de fato a empresa que investem, estão interessados apenas no retorno