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O que podemos perceber no processo de ensino e de aprendizagem, é que, tudo gira em torno do ensino: ensina-se Português, Matemática, Geografia, etc., mas pouco ou nada se fala de como se aprende. Até mesmo nas Faculdades de licenciatura, onde temos a disciplina de Didática (em que se discutem técnicas e métodos que o professor deve usar para produzir um ensino eficaz), Prática de Ensino, Avaliação de Ensino. Tudo é voltado para a transmissão do saber.
Mas, a ênfase não deveria recair sobre o que os professores devem fazer para ensinar bem, mas sobre aquilo que os alunos devem fazer para aprender bem ... e como os professores podem ajudá-los. A escola de que precisamos é uma escola centrada no desenvolvimento de competências, de habilidades, na aprendizagem e no aluno - o ator, o protagonista de sua própria educação, de sua vida.
Levar o aluno a aprender a aprender como se desenvolve a competência textual deve ser, pois, tarefa da escola, preocupação de um aluno de redação. Nossos alunos, precisam aprender a ler de forma inteligente, entendendo o texto em sua forma, ultrapassando sua superfície e o interesse apenas por seu conteúdo. A “ideia” é que tudo aponta para a imperiosa necessidade de aprendermos a escrever a partir do que lemos. É muito antiga a fórmula "é lendo que se aprende a escrever", e tão divulgada, tão conhecida que parece valer por si mesma. A mim não me parece que tenhamos que aceitar essa fórmula como uma obviedade, sem mais, nem menos. Acredito que é função da Escola levar os alunos a "aprender a aprender", e, por isso, em nosso caso, refletir e aprofundar a discussão sobre o processo de aprendizagem da escrita, que se dá através da leitura e vivenciá-lo, é tarefa que se