Logística Reversa
Cinco casos de Sucesso
Introdução
Logística, de acordo com a Associação Brasileira de Logística é definida como:
“O processo de planejamento, implementação e controle do fluxo e armazenagem eficientes e de baixo custo de matérias primas, estoque em processo, produto acabado e informações relacionadas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do cliente”.
Logística Reversa engloba todos os processos descritos acima, mas de modo inverso. Para Rogers e Tibben-Lembke (1999) Logística Reversa é:
“O processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e de baixo custo de matérias primas, estoque em processo, produto acabado e informações relacionadas, desde o ponto de consumo até o ponto de origem, com o propósito de recuperação de valor ou descarte apropriado para coleta e tratamento de lixo”.
A logística reversa é a área responsável por este fluxo reverso de produtos, seja qual for o motivo: reciclagem, reuso, recall, devoluções, etc. A importância deste processo reside em dois extremos: em um, as regulamentações, que exigem o tratamento de alguns produtos após seu uso (como as embalagens de agrotóxicos ou baterias de celulares); na outra ponta, a possibilidade de agregar valor ao que seria lixo. O processo logístico não se encerra na entrega do produto ao cliente, consumidor, ou usuário, mas até o ponto que seu valor entra em fase de declínio para seu utilizador. Neste ponto o produto começa a ser tratado como sucata, lixo, dejeto, rejeito ou resíduo, e não mais como produto, diferentemente da utilização que tinha quando ele foi concebido e fabricado.
Neste enfoque, a melhor solução na destinação dos resíduos é aquela em que o binômio meio-ambiente e lucro estejam combinados de tal forma que tanto as diretrizes do meio ambiente quanto o resultado financeiro sejam satisfatórios, consolidando esta visão com a visão