logística reversa
Com o aumento de produção em diversos setores em nível mundial, que são transportados diariamente, aumenta cada vez mais a quantidade de materiais que devem voltar à sua origem. Esse tráfego dos produtos no sentido contrario, dos clientes até a indústria precisa ser controlado de maneira adequada, evitando-se maior trabalho e custos extras.
A logística reversa é a área responsável por fluxo reverso dos produtos, sendo tanto para reciclagem, devoluções, reutilização, entre outros. Este processo é muito importante devido ao fato de alguns produtos possuírem regulamentação que exigem o tratamento do mesmo após seu uso, como é o caso de pilhas, baterias de celulares, etc., e também a possibilidade de agregar valor ao que seria lixo.
Com a forte preocupação que temos com a preservação de nosso planeta atualmente, a reciclagem é essencial, pois os produtos que já estão sem condição de uso, devem ser transformados para que não seja necessário utilizar recursos da natureza
O professor Paulo Roberto Leite, fundador do CLRB – Conselho de Logística Reversa do Brasil, diz que o retorno de produtos não consumidos tem sido mais bem solucionados tanto no exterior quanto no Brasil. No entanto, quando o assunto é a volta dos produtos consumidos – como TVs, geladeiras e computadores antigos, por exemplo – diferentemente da Europa, o Brasil ainda dá os primeiros passos. Ele conta que a fundação do CLRB, em 2008, é uma tentativa de desenvolver conhecimentos e difundir a prática da logística reversa, especialmente, para as indústrias.
Nos EUA, por exemplo, de acordo com o Reverse Logistics Association, são gastos mais de US$ 750,00 bilhões com a logística reversa. Porém, estes números não devem ser analisados como gastos e sim como investimentos, já que a economia gerada pela prática desta modalidade logística é muito grande – tanto em termos financeiros como em qualidade de vida.
Para o presidente do CLRB (Conselho de Logística Reversa do Brasil), o