Logística Reversa

Quando pensamos em logística somos inclinados a levar apenas em consideração o processo dito como comum dos produtos. Este processo dá-se basicamente pelas seguintes etapas: fonte de matéria prima, indústria, atacado e varejo, até chegar ao consumidor final. Todavia, existe um procedimento no qual o caminho oposto é feito, indo do consumidor final até algum dos canais. A este caminho é dado o nome de logística reversa. A logística reversa é adotada por diversos motivos, sejam eles para diminuir custos, prover diferenciação de seus serviços, ou, até mesmo, por questões ambientais. Este último vem crescendo muito nas organizações, visto que a preocupação com o meio ambiente é cada vez mais assunto pautado na mídia e, consequentemente, cobrado pelos consumidores. Manoel Garcia traz alguns dos motivos para a utilização da logística reversa:

Segundo LEITE, 1999 e FELIZARDO et al, para a realização de projetos de Cadeia de Suprimentos de Distribuição Reversa (Reverse Supply Chain), destaca-se os principais fatores que condicionam a necessidade de tornar possível este fluxo, como também, fatores que podem modificar a estrutura e organização destes Canais Reversos:
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-Oferta: de materiais reciclados, permitindo a continuidade industrial necessária;
-Qualidade: adequada ao processo industrial e constante para garantir rendimentos operacionais economicamente competitivos;
-Tecnologia: a tecnologia e o teor de determinada matéria-prima podem variar em função do produto de pós-consumo utilizado, redundando em custos diferentes e orientando o mercado de pós-consumo para aquele que se apresente mais conveniente;
[...]
-Mercado: é necessário que haja quantitativa e qualitativamente mercado pra os produtos fabricados com materiais reciclados;
-Ecologia: novos comportamentos passam a exigir novas posições estratégicas das empresas sobre impacto de seus produtos e processos industriais;
-Governo: legislação, subsídios que afetam o interesse nos materiais