log reversa
Mercado deve continuar se expandindo graças à legislação e acordos setoriais
26/7/2013
As empresas que investiram em logística reversa antes do fechamento dos acordos setoriais já colhem os frutos das aplicações. O Grupo TPC Logística, por exemplo, teve um crescimento de 100% na demanda por esse tipo de serviço entre 2011 e 2012. "Por ser um serviço relativamente novo, a logística reversa ainda não é uma fatia representativa no nosso crescimento total, que foi de 48% no ano passado, mas estamos muito atentos ao crescimento da demanda por essas soluções, já que dobrou de tamanho em um ano", afirmou o vice-presidente do Grupo TPC, Luís Eduardo Chamadoiro. Até agora, o foco do Grupo TPC tem sido a logística reversa pós-consumo, para empresas de e-commerce e telecomunicações, as que mais registram prejuízos em caso de devolução de produtos ou desistência do consumidor. Chamadoiro explicou que principal objetivo desse serviço é impedir que os produtos percam o valor, evitando prejuízos. "Um produto devolvido, por exemplo, ficava aberto, num canto do Centro de Distribuição (CD), até que fosse avaliado. Quando isso acontecia, a mercadoria já não tinha o mesmo valor. ", disse.
"A logística reversa dá tratamento imediato a esse produto para que não perca valor de venda", detalhou. Um dos principais clientes do Grupo TPC, uma grande operadora de telefonia celular, cujo nome não foi informado devido a um contrato de confidencialidade, reduziu os prejuízos em até 80% depois de implantar a política de logística reversa. "O material retorna fora de garantia, com a embalagem danificada ou com um pequeno defeito, por exemplo. Assim que essa mercadoria é devolvida, é rapidamente repassada ao fabricante. É muito importante que isso aconteça com rapidez para que o produto não perca o valor", explicou ao DCI o gerente do segmento de Telecom do Grupo TPC, Ciro Costa. "A partir daí, o fabricante faz uma