Considerado um dos mais importantes pensadores da doutrina liberal, John Locke nasceu em 1632, na cidade de Wrington, Somerset, na Inglaterra. Era filho de um pequeno proprietário de terras que serviu como capitão da cavalaria do Exército Parlamentar, mesmo tendo origem humilde, seus pais tiveram a preocupação de da-lo uma rica formação educacional que o levou ao ingresso na academia científica da Sociedade Real de Londres, em 1668, para estudar medicina, graduando-se após seis anos, porém, sem o título de doutor. Sua teoria afirmava que todas as nossas ideias tinham origem no que era percebido pelos sentidos e que antes de percebermos as coisas, somos como uma lousa vazia à espera de um professor para preenchê-lo. A maior parte de sua obra se caracteriza pela oposição ao autoritarismo, em todos os níveis: individual, político e religioso. Acreditava em usar a razão para obter a verdade e determinar a legitimidade das instituições sociais. Também pretendia criar uma teoria que conciliasse a liberdade dos cidadãos com a manutenção da ordem política, para ele, o que dá direito à propriedade é o trabalho que se dedica a ela. E desde que isso não prejudique alguém, fica assegurado o direito ao fruto do trabalho,essas foram as bases da ideia de uma sociedade sem a interferência governamental, um dos princípios básicos do capitalismo liberal. Locke também se questionava sobre como o homem vivia antes da instauração de um poder político, caracterizando o estado de natureza como um estado pacífico onde o homem observa unicamente a lei natural, ou seja, era a época onde o ser humano vivia em um estado de natureza, não existia poder sob ele, era um estado de ‘liberdade’, porém, o só renunciou esse estado, puramente pela preservação de sua propriedade (bens). Existia também, sua teoria que afirmava que a liberdade política é a garantia de todo o sistema de liberdades, chamado de garantismo. Foi uma pessoa muito importante na parte do empirismo, pois foi o