Localização
Shopping, internet, loja de rua ou bairro temático? Antes de tomar sua decisão, descubra quais os prós e contras de cada ponto de venda
NO SHOPPING
O número de centros de compra no país não para de crescer. Até o final de 2011, 34 novos empreendimentos devem ser inaugurados, segundo dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Diante da expansão, tem muita gente sonhando em se instalar ao lado de uma praça de alimentação. Entre as vantagens estão o elevado fluxo de potenciais consumidores e as comodidades oferecidas aos clientes, como estacionamento, segurança e banheiros. Mas o empresário precisa ter em mente que os custos são altos: além do aluguel, é preciso pagar condomínio e taxas de publicidade. “Com uma boa dose de conforto e um mix equilibrado de lojas, os shoppings caíram no gosto do brasileiro. Mas quem opta por essa alternativa precisa analisar se as vendas vão compensar os gastos”, diz Wlamir Bello, do Sebrae-SP. Segundo o consultor, nem sempre o movimento corresponde às expectativas do empresário. Por isso é fundamental fazer uma pesquisa com os lojistas e se informar sobre as características dos frequentadores, como faixa de renda e perfil social. Quando decidiu montar a Chopping, em 1993, o empresário Roberto Luperi, 51 anos, sabia que a escolha do ponto era crucial para o sucesso da choperia. Depois de um longo estudo, chegou à conclusão de que a melhor alternativa seria instalar-se no shopping Tamboré, em São Paulo. “O investimento foi alto, mas achei que valia a pena”, diz Luperi. “Era melhor do que correr o risco de não ter clientes. Logo na primeira semana, já conseguimos lotar a casa.” Segundo o empresário, sua principal preocupação é fazer a clientela entrar e permanecer no restaurante. “Na rua, se a espera é grande, a pessoa já parou o carro e acaba ficando. No shopping, quando há espera ou o atendimento não é satisfatório, o consumidor vai para o vizinho.” Hoje,