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1. DESCRIÇÃO DO CASO
Esse estudo de caso é sobre uma propaganda que foi ao ar no ano de 1987, transmitida pela TV Rede Globo, tal propaganda era transmitida no horário nobre durante o intervalo comercial da novela na qual era exibida no ano. Essa propaganda mostrou aos telespectadores o Batom Bokaloka. Tal comercial que poderia ser simples e comum acabou se tornando algo bastante polêmico, pela forma na qual era exibido o produto. A propaganda mostrava mulheres bonitas e muito bem vestidas, que passavam por situações embaraçosas que aconteciam no cotidiano, que no ato da situação elas acabavam insinuando palavrões uma forma de desabafo pelo que havia acontecido. O produto era de responsabilidade do Laboratório Sardalina e a divulgação ficou por conta da agencia SYM Serviço de Marketing e Comunicações, no momento em que os palavrões eram pronunciados e o áudio era cortado, e focavam nos lábios das atrizes que deixavam bem claros a imagem do produto e as pronúncias dos palavrões.
Naquele mesmo ano a Rede Globo levou o caso ao CONAR (Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária), a CONAR é uma organização não governamental que tem como missão regular as publicidades, pois tem como foco fazer com que o consumidor não seja enganado ou ate mesmo constrangido, perante isso todos os anunciantes devem levar seus materiais ao CONAR para que sejam avaliados pelo Conselho de Ética com o intuito de que realmente aquele comercial é valido e que não venham a ferir a moral do consumidor. A partir disso criou-se uma discussão, pois a agencia alegava que suas propagandas não tinham nenhum tipo de ofensa, pois o comercial mostrava a reação natural das pessoas em seu cotidiano. Dessa maneira criou-se uma feroz discussão a ponto de perguntar-nos, a onde esta a liberdade de expressão?
A partir desse ponto começa a discussão envolvendo o aspecto moral da sociedade e a liberdade de expressão, onde a própria a CONAR é a