lições de élfico
Helge Kåre Fauskanger
(helge.fauskanger@nor.uib.no)
Tradução
Gabriel “Tilion” Oliva Brum
(tilion@terra.com.br)
LIÇÃO UM
Os sons do quenya.
Pronúncia e acentuação.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
O quenya, como uma entidade real em nosso próprio mundo, existe primeiramente como um idioma escrito: os entusiastas do quenya tendem a estar amplamente espalhados e geralmente compartilham suas composições apenas por um meio escrito (de fato, eu geralmente irei me referir aos usuários do quenya como “escritores” ao invés “falantes”).
Apesar disso, qualquer estudante deve obviamente conhecer que pronúncia Tolkien imaginou, tão bem quanto suas intenções possam ser agora deduzidas.
Existem muito poucas gravações com o próprio Tolkien lendo textos em quenya.
Em uma entrevista de tv, Tolkien escreve e pronuncia a saudação elen síla lúmenn’ omentielvo. De forma mais notável, ele fez duas gravações diferentes do Namárië (cantado e falado). Algumas linhas desta versão do Namárië diferem da suas contrapartes do SdA: A versão gravada tem inyar únóti nar ve rámar aldaron / inyar ve lintë yulmar vánier ao invés de yéni únótimë ve rámar aldaron! / yéni ve lintë yuldar (a)vánier como no SdA.
A gravação foi feita antes do livro ser publicado (e, portanto, antes das revisões finais).
Também existe uma gravação mais tardia, com o mesmo texto do livro. Não a escutei, de modo que não posso comentar mais que isso.
As poucas gravações existentes são interessantes, mas elas não são nossa fonte principal de informações. A maior parte do que sabemos sobre a pronúncia do quenya é baseada nas notas escritas de Tolkien sobre como seus idiomas deveriam ser pronunciados, predominantemente a informação fornecida no Apêndice E do SdA. (De fato, a pronúncia real de Tolkien nas gravações nem sempre é impecável, de acordo com suas próprias descrições técnicas, mas ele também não era um falante nativo de quenya.)
Qualquer idioma natural possui uma fonologia, um