Lixo
EMÍLIO MACIEL EIGENHEER
FICHA TÉCNICA:
EDIÇÃO
S. Lobo
DIREÇÃO DE ARTE
Odyr Bernardi
DIAGRAMAÇÃO
Nativu Design
PESQUISA ICONOGRÁFICA
Janaína Garcia
REVISÃO
Augusto Branco e Danielle Gouveia
TRATAMENTO DE IMAGENS
TRIOSTUDIO
FOTOS
Arquivo da Cidade do Rio de Janeiro Instituto Moreira Salles (IMS)
A L I M P E Z A U R BANA ATRAVES DOS TEMPOS
EMÍLIO MACIEL EIGENHEER
SUMARIO
I. INTRODUÇÃO 13 II. O LIXO NA ANTIGUIDADE 23 III. O LIXO NA IDADE MÉDIA 41 IV. O LIXO NO FINAL DA IDADE MÉDIA E NA MODERNIDADE 61 V. O LIXO NA SÉCULO XX 73 VI. O LIXO NO BRASIL 91 VII. BIBLIOGRAFIA 135
O LIXEIRO, CARROÇA USADA NA ÁREA RURAL DO RIO DE JANEIRO EM 1930, DE MAGALHÃES CORRêA.
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Apresentação
A PORTA ABERTA, 1843, William Hanry.
“Há um momento para tudo e um tempo para todo propósito debaixo do céu. Tempo de nascer, tempo de morrer; [...] Tempo de guardar e tempo de jogar fora.”
Eclesiastes 3. 1,2,6 Bíblia de Jerusalém.
VEICúLO COLETOR DE LIXO, SISTEMA MIRUS, 1911.
Quando se saciaram, disse Jesus aos seus discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram para que nada se perca”.
João 6.12 Bíblia de Jerusalém.
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Barra Funda, esquinas, fachadas e interiores, 1977, cidade de São Paulo. Foto de Dulce Soares/Acervo Instituto Moreira Salles
I
TRABALHO DE COMPOSTAGEM, GRAVURA DE 1481.
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introducao
SANTA PETRONILLA, PROTETORA DA LIMPEzA URBANA.
Mesmo nas mais simples atividades humanas produzimos lixo. Isto se dá tanto na preparação como ao fim da vida útil daquilo que é processado. Ao prepararmos nossos alimentos, por exemplo, sobram cascas, folhas, peles, etc e, ao final, ossos, sementes e etc. O metabolismo de nosso corpo, por sua vez, produz dejetos (fezes, urina, secreções diversas). Tanto o lixo como os dejetos devem ser segregados e destinados a locais onde não criem problemas para as atividades comunitárias. Ao fim de nossa existência, deixamos